30 de setembro de 2009

Agenda _ 2.º Dia de Campanha (30-09-2009)



11h - Reunião na Escola Básica Integrada c/ Jardim de Infância Dr. Manuel Magro Machado, em Santo António das Areias

Informação _ 1.º Dia de Campanha (29-09-2009)



No primeiro dia de Campanha, o Movimento por Marvão participou numa reunião promovida pela Câmara Municipal de Marvão para debater com os cabeças de lista às eleições autárquicas a realização da próxima edição da Feira da Castanha. Este dia serviu ainda para os candidatos do Movimento distribuírem na Vila de Marvão o Flyer “Você é a peça que falta”, um folheto que apela a uma maior inclusão dos Marvanenses na vida autárquica.

Sobre a reunião da Feira da Castanha há a dizer que apenas o Movimento por Marvão, através do seu cabeça de lista - Fernando Gomes, e o PSD, representado pelo Vereador José Manuel Pires, marcaram presença na reunião.

Não obstante a escassa participação das outras candidaturas, tivemos oportunidade de apresentar um conjunto de propostas sobre vários assuntos relacionados com a organização e dinamização da XXVI Feira da Castanha – Festa do Castanheiro, num espírito construtivo.

Neste sentido, foi proposto que terminasse o pagamento das entradas na Feira, considerando a manifesta ilegalidade que é esta cobrança à entrada da Vila, património nacional; que se encontrasse, durante a Feira mas também nos fins-de-semana de Outubro e Novembro, uma alternativa para os Bombeiros, beneficiários dos valores pagos, angariarem fundos através de magustos que lhes seriam disponibilizados à entrada da Vila nesse período de tempo.

Propusemos que fossem atribuídos espaços privilegiados aos artesãos e produtos do Concelho, tendo em conta a necessidade de valorizar os nossos produtos com origem na castanha e no castanheiro, nomeadamente, ao nível dos produtos alimentares e do artesanato.

Em termos culturais, defendemos que fossem retomados a organização dos espectáculos na Igreja do Espírito Santo e no Centro Cultural de Marvão e que a animação de rua fosse contínua.
Lançámos o desafio para que fossem organizados seminários sobre a temática do castanheiro e da castanha, em várias vertentes, das quais salientámos: a reflorestação e renovação dos nossos soutos, com convite dirigido a todos os produtores de castanha do Concelho; outro sobre o aproveitamento da castanha e a possibilidade de aqui construirmos uma unidade de transformação da castanha. Consideramos portanto que em redor da castanha se pode criar uma indústria que pode ir desde a comercialização de castanha congelada à farinha ou aos doces.

Sobre estacionamento foram feitas várias propostas que vão desde a criação de espaços próprios para quem vem expor na feira - afim de retirar as suas viaturas da Vila - à possibilidade dos autocarros turísticos deixarem os visitantes em Marvão e estacionarem em Santo António das Areias, deixando livres os espaços que habitualmente ocupam para a colocação de viaturas ligeiras. Propusemos também a colocação, com visibilidade e na Portagem, de um posto de informação sobre os diversos condicionamentos que nestes dias existem.

Quase a finalizar, foi feito um apelo para que haja uma maior envolvência de toda a população do Concelho de Marvão, dirigindo convite a todos os seus habitantes e com a disponibilização de transportes para que todos possam, se assim o entenderem, visitar a Feira da Castanha.

Esta reunião ilustra bem a génese do Movimento por Marvão, demonstra a vontade de contribuir para um debate sério e construtivo acerca da dinâmica do Concelho de Marvão. Pena é que outras candidaturas não pensem o mesmo e tenham como prioridade outro tipo de iniciativas. É o Concelho que perde, neste caso é a Feira da Castanha que perde. No entanto, o MporM vai continuar o seu caminho, esclarecendo e informando os Marvanenses sobre o seu projecto para o Concelho nos próximos dias de Campanha.

28 de setembro de 2009

Agenda _ 1.º Dia de Campanha (29-09-2009)



10h - Reunião na Câmara Municipal de Marvão com os cabeças de lista das candidaturas às eleições autárquicas sobre a realização da próxima edição da Feira da Castanha;

Distribuição de Flyers "Você é a peça que falta!" na Vila de Marvão.

19 de setembro de 2009

Síntese do 1º Seminário "Pensar Marvão"


No dia 19 de Setembro de 2009, pelas 14h30m, no salão da Sociedade da Portagem, deu-se início ao 1º Seminário “Pensar Marvão” organizado pelo Movimento por Marvão. Este seminário foi abrangido por 2 painéis, o primeiro sobre as actividades culturais em Marvão e o segundo dirigido aos desafios da economia local. O painel que abordou as Actividades culturais no Concelho de Marvão contou com as participações do Pe. Fernando Farinha, Tiago Malato, Joaquim Carvalho e Paulo Amado; por outro lado, o painel que abordou os Desafios da Economia Local foi protagonizado por José Boto, Nuno Vaz da Silva e Fernando Bonito Dias.

A abertura do Seminário esteve a cargo de Fernando Gomes, que deu as boas-vindas aos oradores, à assistência, aos representantes de outras candidaturas que aceitaram o convite para estarem presentes, bem como agradeceu à Direcção da Sociedade da Portagem a cedência do espaço. Destacou ainda algumas propostas do programa do MporM, nomeadamente o Orçamento Participativo, de forma a envolver os Marvanenses nas decisões do Município, o Gabinete de Apoio Municipal, que servirá para apoiar os munícipes e as suas instituições, tendo para finalizar apontado as particularidades da Casa de Marvão, que assenta num processo integrado que vai da produção à comercialização.

O Pe. Fernando Farinha arrancou o primeiro painel, dizendo que se sente um dos pais da Feira da Castanha, e nesse sentido é com mágoa que vê a sua filha tomar um caminho diferente daquele que foi pensado na sua concepção. Confessou que é com tristeza que viu aquela transformar-se na “Feira da Castanha e do Vinho”, pois na sua génese privilegiava uma dimensão maior cultural. Lançou ainda a ideia da Casa do Pão de Castanha e da concepção de um Restaurante que tivesse como especialidade a castanha.

Tiago Malato começou a sua intervenção também com a Feira da Castanha, pela qual foi responsável pela programação cultural durante dois anos. Abandonou este projecto porque percebeu que aquele acontecimento não passava de um processo pontual, pelo que era necessária uma oferta constante e continuada onde houvesse um reconhecimento dos valores culturais. Centrou a sua intervenção na urgência de se compreender o património imaterial como uma marca de território em que é indispensável a participação de todos os munícipes.

Joaquim Carvalho, arqueólogo na Cidade Romana da Ammaia, começou por referir que a Ammaia deve ser entendida como um importante pólo dinamizador, não só do Concelho de Marvão, mas sim de toda a Região. Destacou todo o trabalho desenvolvido nos últimos anos, e mais recentemente a importância da Ammaia como centro de saber e investigação. Espera que esta venha a ter rapidamente um Centro de Ciência Viva, de forma a atrair novos públicos, bem como outros investigadores que tragam inovações à Cidade Romana.

Paulo Amado, como conhecedor profundo dos temas da gastronomia, iniciou a sua intervenção destacando o papel dos restaurantes no desenvolvimento de uma região. Distinguiu que é essencial olhar em volta, isto é, para as Regiões que nos rodeiam. Avançou a ideia das Cozinhas do Rio Sever, um evento anual que valorize o rio e a população que o rodeia, e que induza também investigação e algumas publicações.

Neste enfiamento, seguiu-se um período de debate muito rico, onde intervieram o Sr. Eliseu, Maria de Jesus Garcia, Fernando Gomes, Luísa Assis, Fernando Bonito Dias e João Bugalhão.


Depois de um pequeno beberete iniciou-se o segundo painel, que tinha subjacente os desafios da economia local, e assim José Boto destacou a tradição industrial de Santo António das Areias. Referiu as potencialidades do sector agro-industrial no Concelho de Marvão, bem como a necessidade de se fomentarem parcerias que incrementem a comercialização dos produtos do Concelho.

Nuno Vaz da Silva falou sobre o conceito de competitividade, e referiu que neste aspecto há casos de sucesso no Interior, rejeitando a premissa de que a interioridade seja sinónima de ausência de competitividade. As redes de comunicação são um factor importante de competitividade e a sua ausência explica os atrasos verificados nalgumas zonas, como é o caso de Marvão.

Fernando Bonito Dias reiterou a necessidade de debate dos problemas e potencialidades do Concelho de Marvão. Descreveu a gestão de um autarquia como similar a uma empresa, onde é imprescindível ter uma gestão estratégica, analisando os pontos fortes e fracos. Neste sentido, apontou como objectivo estratégico para Marvão travar o despovoamento através do emprego. Apontou como áreas estratégicas o Turismo global, a Indústria e Serviços em Santo António das Areias e o Turismo local na Portagem, tudo isto assente no património natural e edificado, bem como a proximidade com Espanha.

Depois deste profícuo período de intervenções veio o debate com contou com as participações de Luísa Assis, João Bugalhão, José Manuel Pires e Joaquim Carvalho.

Este 1º Seminário “Pensar Marvão” foi encerrado por Maria de Jesus Garcia, que relatou as conclusões da tarde, e destacou o Movimento por Marvão na construção de soluções para o Concelho de Marvão.







13 de setembro de 2009

I Seminário “Pensar Marvão”


O Movimento por Marvão leva a cabo no próximo dia 19 de Setembro (sábado), na Sociedade da Portagem o 1.º Seminário “Pensar Marvão”, com início previsto para as 14h.

A abertura do seminário estará a cargo de Fernando Gomes, Coordenador Político do MporM.

Os trabalhos do Seminário decorrerão no âmbito de dois painéis. O primeiro, moderado por Jorge Maroco Alberto e o segundo moderado por Tiago Pereira.


Painel 1
" Actividades culturais no Concelho de Marvão.”

Pe. Fernando Farinha - A Feira da Castanha: novas dinâmicas, novos desafios;
Tiago Malato - A valorização do Património Cultural;
Joaquim Carvalho - Cidade romana da Ammaia: um pólo de cultura;
Paulo Amado - O Rio Sever na origem de novas ofertas gastronómicas.


Painel 2
“Desafios da Economia local”

José Boto - As nossas empresas, parcerias para o futuro;
Nuno Vaz da Silva - Acessibilidades e transportes. A interioridade como factor de perda competitividade;
Fernando Bonito Dias - A captação de investimento, incentivos e desafios à iniciativa privada.


O encerramento do 1.º Seminário “Pensar Marvão”, estará a cargo de Maria de Jesus Garcia.